Festas
Nossa Senhora das Neves (5 de Agosto)
Santíssimo Sacramento (no domingo a seguir ao dia 5 de Agosto)
Património
• Igreja matriz
• Quinta Pedagógica dos Prazeres
• Externato de São Francisco de Sales
Outros locais
• Miradouro do Sítio do Lombo Grande
• Lombo da Rocha
Colectividades
• Clube Desportivo e Recreativo dos Prazeres,
• Grupo de Folclore dos Prazeres
Paróquia
• Prazeres
História
Situada na costa sul da ilha, é esta freguesia irrigada por um ramal da Levada do Rabaçal e pelas levadas da Ribeira da Inês, da Água do Povo e do Ribeiro.
A freguesia dos Prazeres formou-se com os terrenos desanexados da freguesia do Estreito da Calheta e com alguns casais pertencentes à paróquia da Fajã da Ovelha, instalando-se a sua sede na ermida de Nossa Senhora dos Prazeres, no sítio da Estacada.
Desconhece-se o ano da sua fundação e o nome dos seus instituidores, não restando vestígios da primitiva ermida, em virtude de ter sido demolida para dar lugar à edificação da actual paróquia.
Os terrenos que constituem a parte mais considerável desta freguesia pertenceram primitivamente à paróquia do Estreito da Calheta, dela se desmembrando para formar, juntamente com alguns casais da Fajã da Ovelha, uma freguesia independente, criada por alvará régio de 28 de Fevereiro de 1676.
Assim, nos princípios do último quartel do século XVII, compreendia esta freguesia os territórios que hoje a constituem e alguns das actuais paróquias do Paul do Mar e do Jardim do Mar.
No ano de 1700, foi extinta a freguesia dos Prazeres ou, pelo menos, suspensa uma parte do serviço paroquial que ali se celebrava, passando a ser desempenhado na igreja do Estreito da Calheta, a cuja paróquia ficaram agregados os casais que pertenciam à freguesia dos Prazeres. Entre 1700 e 1733, esteve este território encorporado na área das freguesias confinantes. Por alvará de 12 de Novembro de 1733, foi criado o curato de Nossa Senhora dos Prazeres, que ficou na dependência da freguesia do Paul do Mar.
Na Capela de Nossa Senhora dos Prazeres permaneceu a sede da paróquia até o ano de 1753, altura em que se deu a sua transferência para a nova igreja, cuja construção se iniciou em 1751, passando o orago a ser Nossa Senhora das Neves.
Mais tarde, em 1922, já não satisfazendo as necessidades de culto da população, passou esta igreja por uma profunda transformação, alargando-se o seu corpo central e procedendo-se à edificação do campanário e sacristia.