Freguesia do Arco de São Jorge

Festas

São José (1.º domingo de Julho)
Santíssimo Sacramento (2.º domingo de Julho)
Dia da freguesia (28 de Dezembro)

Património

• Igreja matriz
• Casa do Feiticeiro do Norte
• Quinta com roseiral

Outros locais

• Sítio do Pico do Barco
• Miradouro do Arco de São Jorge
• Miradouro do cabo aéreo

Colectividades

• Banda Filarmónica “Nossa Senhora de Fátima”
• Casa do Povo do Arco de São Jorge

Paróquia

• Arco de São Jorge

História

Sendo a menos extensa das freguesias do município de Santana, situa-se esta freguesia na costa norte da ilha, entre as freguesias de S. Jorge e da Boa Ventura e os ribeiros de Moinho e da Boa Ventura, e a pouca distância do Pico de S. Jorge, de altitude superior a 800 metros. O Arco de São Jorge compreende os lugares de Arco Pequeno, Casais, Igreja, Lagoa, Poços e Quebrada.
Pertenceu à freguesia de São Jorge desde que esta foi criada no ano de 1517, dela de desmembrando em 28 de Dezembro de 1676, por alvará régio de D. Pedro II, tomando a designação de Arco de São Jorge, nome muito anterior à época da sua elevação a freguesia.
Desconhece-se o momento em que se iniciou o povoamento e o arroteamento destas terras, mas tudo leva a crer que tal terá sucedido nos finais do século XV ou no primeiro quartel do século XVI, e muito antes da criação da freguesia de S. Jorge.
Um dos primeiros colonizadores deste lugar foi Pedro Gomes Galdo que nesta região, nomeadamente, nos lugares de São Jorge e Boa Ventura, teve vastas terras de sesmaria, presumindo-se que nelas estivessem incluídos os terrenos que, posteriormente, constituiriam a freguesia do Arco de São Jorge.
A este homem coube o arroteamento das terras e a iniciação da cultura da cana sacarina e dos cereais.
No lugar que actualmente corresponde ao sítio dos Casais, erguia-se uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Piedade, ignorando-se o ano da sua fundação, supondo-se, no entanto, que deverá remontar ao terceiro ou último quartel do século XVI e cujo vigário estaria na dependência do de S. Jorge.
Serviu esta capela de sede à nova paróquia, criada por alvará régio de D. Pedro II, de 28 de Dezembro de 1676 e, não fora o seu avançado estado de degradação, teria servido de sede de freguesia. Todavia, o péssimo estado de conservação desta capela deu origem à construção de um novo templo. Assim, por mandado do Conselho de Fazenda, de 18 de Janeiro de 1740, iniciou-se a construção da nova igreja que seria benzida em 1744, passando o orago desta freguesia a ser São José, em homenagem ao dia em que se celebrou e festejou a sua inauguração.
O nome atribuído a esta freguesia deriva da configuração dos montes que a circundam.

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