Freguesia da Ilha

© Sílvio Mendes

Festas

Festa de Nossa Senhora do Rosário (no sábado a seguir ao dia 7 de Outubro)
Santíssimo Sacramento (no domingo após o dia 7 de Outubro)

Património

• Igreja matriz

Outros locais

• Pico Ruivo
• Caldeirão Verde
• Vale da Lapa
• Sítio da Achada do Marques

Colectividades

• Clube Desportivo da Freguesia da Ilha
• Grupo Etnográfico

Paróquias

• Ilha

História

Os limites da freguesia são: a norte – ribeira de S. Jorge até à foz da ribeira da Furna; a nascente – limite oeste da freguesia de Santana entre a foz da ribeira da furna e a achada do Teixeira; a sul – limite sul da freguesia de São Jorge até ao marco do concelho, confluência dos concelhos de São Vicente, Santana e Câmara de Lobos; a poente – ribeira Grande e inflexão da sua nscente para o marco de confluência dos três concelhos já mencionados.
Ao tempo do início da colonização, esta e as restantes freguesias que constituem o arquipélago, estavam sujeitas a um controlo e regulamentação por parte da coroa portuguesa, com vista a preservar o monopólio real do comércio de determinados produtos e a definir as culturas adequadas que garantissem uma mais valia nos trocas comerciais que se efectuavam no mercado Atlântico-Mediterrânico.
Desta forma, a intervenção das autoridades afirmou-se na distribuição das terras para arrotear, definindo-se o proprietário, a forma de sucessão, os limites das arroteias e o produto adequado ao solo e às necessidades do momento.
Em 1559, este lugar foi sede de dois morgadios denominados da Ilha e do Carvalhal, ambos ligados à família de Lopo Fernandes Pinto, primeiro colono local.
A denominação deste lugar provém do facto de ser esta povoação rodeada por duas ribeiras, unindo-se num só ponto, lançando as suas águas no Oceano Atlântico.
No século XV a Madeira desempenhou um papel primordial no movimento migratório insular, actuando como pólo de atracção e redistribuição no mundo das ilhas do Norte Atlântico.
Desiludido com a sua terra, o colono procurou melhor sorte nos Açores, sendo aquele um dos motivos pelo qual o arranque definitivo da ocupação da terra açoriana ficou a dever-se aos madeirenses.
Contudo, gorada essa expectativa, o ilhéu oriundo da Madeira, acabou por procurar refúgio nas Canárias, aliando-se, em finais do século XV, ao processo de conquista e ocupação deste grupo de ilhas.

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