Freguesia de São Jorge

Festas

Santíssimo Sacramento (2.º domingo de Agosto)
São Jorge (3.º domingo de Agosto)
São Pedro (29 de Junho)

Património

• Igreja matriz
• Capela de S. Pedro
• Busto do Cardeal D. Teodósio de Gouveia,
• Ponte medieval (séc. XV)

Outros locais

• Azenha no Sítio da Achadinha
• Serra de água (Achadinha)
• Miradouros
— das Cabanas
— do Sítio do Pico
— da Achada da Vigia

Colectividades

• Grupo de Cantares e Tocares da Casa do Povo
• Clube Desportivo e Cultural de S. Jorge

Paróquias

• São Jorge
• Ilha

História

A freguesia de São Jorge está situada no extremo norte da ilha, junto da Ponta de São Jorge, e atravessada pela ribeira do mesmo nome, é limitada a Norte, pelo Oceano Atlântico e a Sul, pela Cordilheira do Pico Ruivo.
Não é possível datar com precisão o início do seu povoamento e colonização. Sabe-se, contudo, ter sido Lopo Fernandes Pinto um dos seus mais antigos sesmeiros que para aqui veio habitar em meados do século XV.
Tudo indica ter esta freguesia começado a ser habitada na segunda metade do século XV, no sítio do Calhau, vale apertado por íngremes veredas.
Sabe-se ainda que por volta de 1520, é criado um curato autónomo sob cuja jurisdição se contavam as futuras paróquias de Santana e do Arco de S. Jorge que dele viriam a ser desanexadas em 1552 e em 1676, aquando da elevação desta povoação a freguesia autónoma. Mais tarde, em 1746, foi criado um curato devido ao grande aumento da população.
No sítio do Calhau funcionou a sede da paróquia, instalada numa pequena capela de invocação a S. Jorge que se presume datar do último quartel do século XV ou princípios do século XVI e que neste local se erigiu. Foi exactamente esta capela, posteriormente convertida em igreja paroquial, que deu nome à freguesia.
Pelos anos de 1660, foi a igreja quase inteiramente destruída por uma aluvião, procedendo-se à construção de um novo templo nos finais do segundo quartel do século XVIII, o qual é, actualmente, a igreja paroquial desta freguesia. Situada no sítio da Achada Grande, é esta igreja considerada o melhor exemplo de arquitectura barroca no espaço rural madeirense, patente no estilo rocócó dos armários e do mesão. No seu interior sobressai um crucifixo em que o corpo de Cristo, que mede cerca de um metro de altura, é considerado uma das mais belas esculturas em madeira.
Existe ainda a capela de S. Pedro, de vetusta edificação e restaurada em 1901. Teve esta freguesia, ainda, a capela de S. Sebastião, no sítio do mesmo nome, cujos fundadores e ano de construção se ignoram.

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