Freguesia de Machico

Festas e Romarias

Senhor dos Milagres (9 Outubro)
Santíssimo Sacramento (último domingo de Agosto)

Património

• Igreja matriz
• Capela do Senhor dos Milagres
• Capela de São Roque
• Capela de Nossa Senhora da Graça
• Capela de Nossa Senhora das Preces
• Capela de Nossa Senhora do Amparo
• Forte de Nossa Senhora do Amparo
• Forte de São João Baptista
• Quinta de São Cristóvão
• Quinta de Santa Ana

Outros locais

• Miradouro Francisco Álvares da Nóbrega
• Miradouro do “Pico do Facho”
• Baía de Machico, Praia de Machico

Colectividades

• Associação Desportiva de Machico
• Banda Municipal de Machico
• Grupo de Folclore de Machico
• Tuna de Machico
• Associação Ecologista Amigos ao Encontro da Natureza
• Grupo de Teatro “A Lanterna”
• Bombeiros Municipais

Paróquias

• Machico
• Piquinho
• Preces
• Ribeira Seca

História

Após o desembarque de Zarco e Tristão Vaz, aqueles que tornaram a ilha território português, Machico foi sede de capitania e Tristão Vaz Teixeira, cavaleiro da casa do Infante D. Henrique, seu capitão-donatário. Por tal motivo, foi uma das primeiras terras povoadas e sujeitas a exploração agrícola.
Pelos anos de 1451 é elevada à categoria de vila e a 15 de Dezembro de 1515, D. Manuel concede foral à capitania de Machico. Neste mesmo ano, a sua área é reduzida com a criação da vila de Santa Cruz, voltando aquela a ser cerceada com a criação da vila de S. Vicente, no ano de 1743.
Por decreto de Outubro de 1852, a freguesia de Porto da Cruz foi desanexada do concelho de Santana e encorporada na de Machico, tendo sido anexados ao concelho de Santa Cruz, pelo mesmo decreto, alguns sítios das freguesias de Machico e Santo da Serra. Em 1862, ficou definitivamente assente, que este concelho de Machico compreendesse as freguesias de Machico, Caniçal, Porto da Cruz, parte da do Santo da Serra e parte da de Água de Pena.
A paróquia foi criada, talvez, no segundo quartel de século XV, estabelecendo-se na capela que fundou o primeiro donatário Tristão Vaz, dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Ainda hoje, a Igreja Matriz, conserva a imagem da santa que, tal como a porta lateral em mármore, foi oferta de D. Manuel I. Possui esta igreja várias capelas: a do Santíssimo Sacramento, a de S. João, fundada por Tristão Vaz para servir de jazigo aos seus familiares, e a do Espírito Santo, com o fim de servir de jazigo e sede de morgadio, ao seu instituidor Sebastião de Morais.
A Capela de Cristo ou dos Milagres data de 1420 e a actual romaria do Senhor dos Milagres teve origem no desastre ocorrido em Outubro de 1803, altura em que uma grande enxurrada arrastou para o mar a dita capela, cujo crucifixo foi encontrado intacto, três dias mais tarde, no mar alto. O povo viu neste facto um milagre, tendo passado a chamar ao santo crucifixo O Senhor dos Milagres.
Esta capela, à semelhança do que acontece com a Capela de S. Roque, a Igreja Matriz e os Fortes de Santo Amaro e de S. João, está classificada como monumento de interesse público.
Segundo alguns autores, o invulgar nome desta freguesia parecer-se-á, de uma forma vaga com Monchique e com o lendário Machim. Para Álvaro Rodrigues de Azevedo, a palavra Machico deriva de Monchique “lugar situado no vale do Douro, perto de Matosinhos, donde eram oriundos Zarco e sua mulher…”, ou de Monchique, lugar situado no Algarve. Esta opinião é refutada pelo Pe. Manuel Juvenal para quem a palavra Machico deriva do nome de Machim, o aventureiro inglês que a esta ilha chegou depois da descoberta e antes da viagem de reconhecimento realizada por Zarco, em Junho de 1419.
Reza a tradição que Machim e Ana D’Arfet, amantes contrariados na sua união pelas respectivas famílias, ao fugirem num barco à vela, terão sido arrastados por uma tempestade, aportando a uma ilha, a Madeira, e uma praia, Machico. Este relato prossegue dizendo que Ana morreu e que Machim, ao sepultá-la, ergueu uma cruz na qual terá inscrito os seus nomes. Ao encontrarem a cruz, os marinheiros de Zarco e Tristão teriam dado àquele local o nome de Machico.

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