Freguesia de Água de Pena

Festas

Santa Beatriz (no último domingo de Julho),
Santíssimo Sacramento (primeiro domingo de Agosto),
Coração de Jesus (na capela no último domingo de Junho)

Património

• Igreja matriz
• Capela do Coração de Jesus no sítio dos Cardais
• Fonte do Seixo

Outros Locais

• Igreja matriz
• Fonte do Seixo
• Campo de Golfe

Colectividades

• Grupo de Folclore da Casa do Povo de Água de Pena
• Grupo de Escuteiros
• Associação Desportiva e Recreativa de Água de Pena

Paróquia

• Água de Pena

História

A freguesia de Água de Pena é limitada a Norte pela paróquia de Machico e Este pela do Santo da Serra, ao Sul pela de Santa Cruz, a Leste pelo Oceano Atlântico e a Oeste pelas freguesias de Santa Cruz e do Santo da Serra.
Sabe-se que à descoberta da ilha se seguiu a sua imediata ocupação, repartindo-se as suas terras entre nobres portugueses, como no caso de Água de Pena, e alguns estrangeiros pelo regime de sesmarias, em uso também no Sul de Portugal. A ilustrar este facto, o sítio da Bemposta, sede de morgadio no primeiro quartel do século XVI, de Afonso Escudeiro, que nesta freguesia teve terras de sesmaria.
Esta freguesia foi criada cerca de 1561 e talvez tenha tido origem numa fazenda povoada ou numa pequena capela já ali existente ou, ainda, num pequeno templo que então se tivesse erguido, tendo neste mesmo ano começado a funcionar a nova paróquia.
Pertence a freguesia de Água de Pena a dois concelhos: ao de Machico e ao de Santa Cruz. Esta divisão administrativa resultou duma medida eclesiástica, tomada a 13 de Junho de 1836, pelo vigário capitular e governador do bispado do Funchal, que anexou esta freguesia ao curato de Santo da Serra, passando este a sede da nova freguesia. Mais tarde, por carta de lei de 24 de Agosto de 1848, foi novamente restabelecida a paróquia de Água de Pena que perdeu, da sua antiga área, o sítio da Achada do Barro, sendo-lhe, contudo, anexados os lugares de Torre e Ventrexa, pertencentes à freguesia e concelho de Santa Cruz.
Várias hipóteses se têm aventado para explicar a origem do nome. Para alguns autores, o nome primitivo terá sido Água da Penha, denominação que proviria da água a brotar duma penha, ou rocha-viva, denominação essa que terá sofrido, ao longo dos tempos, a corruptela de penha em pena. Gaspar Frutuoso, apresenta um outro facto. Para este autor, João Gonçalves Zarco, no segundo dia de exploração da ilha, ali terá feito ir alguns homens que terão encontrado uma fonte que saía debaixo de um grande, antigo e liso seixo, pondo a este porto o nome de Porto do Seixo, como hoje se chama.
São dignos de uma visita especial, os lugares do Mirante da Queimada e do Mirante de José Silvestre Ribeiro, no sítio das Macelas, pela magnífica vista que dali se desfruta sobre a freguesia do Machico.

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