Festas
Espírito Santo (na segunda-feira após o Domingo do Espírito Santo),
Santíssimo Sacramento (no último domingo de Agosto),
São Lourenço (Agosto),
Festival de Arte Camachense (Agosto),
Festa da Maçã (Outubro),
Pão por Deus (1 de Novembro – Paróquia de Rochão)
Festa do Imaculado Coração de Maria (raparigas que fazem 20 anos na 2.ª feira após o Santíssimo Sacramento)
Património
• Igreja matriz
• Capela de São José
• Quinta das Almas
Outros locais
• Levada da Serra do Faial
• Levada dos Tornos
• Miradouro junto à capela de São José
Colectividades
• Grupo de Folclore da Casa do Povo
• Grupo das Romarias Antigas da Casa do Povo
• Grupo de Folclore da Boa Esperança
• Grupo das Romarias e Tradições da Camacha
• Grupo de Folclore do Rochão
• Tuna de Bandolins da Casa do Povo
• Grupo de Cantares “Encontros da Eira”
• Grupo Musical da Nogueira
• Grupo de Teatro da Casa do Povo
• Banda Paroquial de São Lourenço
• Associação Desportiva da Camacha
• Grupo Coral da Casa do Povo da Camacha
• Hóquei Clube da Camacha
Paróquias
• Camacha
• Rochão
História
Situada no interior da Madeira a uma altitude superior a 700 metros, a Camacha é atravessada e irrigada pela ribeira do Porto Novo que aqui nasce, pelas levadas da Azenha e do Pico do Arvoredo que, embora tenham sido construídas para irrigar a freguesia do Caniço, também aproveitam à Camacha, e pelo abundante caudal da levada da Serra.
O autor do ‘Elucidário Madeirense’ diz a dada altura: “Conjectura o Dr. Álvaro de Azevedo que este nome provenha de algum sesmeiro ou povoador de apelido Camacho, que porventura ali possuísse terrenos ou tivesse ali moradia. Não julgamos plausível a ideia de atribuir a origem desta denominação a um primitivo colonizador que, como recordação da Pátria, desse aqui nome igual ao de algum lugar ou povoação do Continente, pois pelo que pudemos averiguar, não se encontra esse nome em território português (…)”.
Para alguns, esta designação é apelido de família muito generalizado na ilha da Madeira, tendo várias procedências. Segundo o autor de ‘Saudades’, este nome é de origem espanhola e parece vir de D. Fernando Camacho, servidor nesta ilha durante o domínio filipino e que, em homenagem a sua mulher entretanto falecida, terá passado a denominar esta freguesia de “Camacha”.
A orografia da vertente norte não confere grandes possibilidades agrícolas, resultando deste facto o notável incremento da cultura e indústria de vimes, nomeadamente, a partir de finais do século XIX.