Festas
São Pedro (29 de Junho)
Nossa Senhora da Piedade (Agosto)
Nossa Senhora da Graça (15 de Agosto na capela)
Património
• Igreja Matriz
• Casa Colombo
• Capela de São Pedro
• Capela de Nossa Senhora da Graça
• Capela do Espírito Santo
Outros Locais
• Miradouro
— Das Flores
— Pico Castelo
— Portela
— Praia
• Fonte da Areia
• Pedreira do Pico de Ana Ferreira
Colectividades
• Banda Filarmónica
• Grupo de Folclore e Cantares do Porto Santo
• Clube Desportivo Portoantense
• Sporting Clube do Porto Santo
Paróquia
• Nossa Senhora da Piedade
• Espírito Santo
História
Separada da Madeira por uma extensão de mar conhecida pela “Travessa, Porto Santo foi a primeira ilha do arquipélago a ser descoberta. É sua capital a Vila Baleira ou de Porto Santo, formando apenas um município com uma única freguesia.
Alguns dos monumentos de Porto Santo têm as suas origens na época do povoamento, outros são de recente construção. Entre os mais antigos estão a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, as Capelas de Nossa Senhora da Graça, do Espírito Santo e de S. Pedro, e a Casa da Câmara. Dos monumentos modernos são dignos de menção o Padrão das Descobertas, sito na Alameda do Infante, e o busto de Schiappa de Azevedo, colocado no Pico do Castelo.
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade, matriz do Porto Santo, tem origem na pequena ermida, da mesma invocação, mandada edificar entre os anos de 1420 e 1446. Da primitiva construção nada resta. Junto ao adro fica o prédio que a tradição assinala como moradia de Gonçalo Cristóvão. A Capela de Nossa Senhora da Graça está intimamente ligada ao historial da ilha. Ali se refugiaram muitos dos habitantes, aquando de ferozes e constantes perseguições de piratas. Edificada antes de 1533, foi reconstruída em 1949.
Segundo a tradição o nome de Porto Santo foi dado primeiramente à sua baía, na costa sul, que abrigara os navegadores, varridos pela tempestade, constituindo seu porto de refúgio, de onde um ano mais tarde teriam passado à Madeira. Sabe-se que a Ilha do Porto Santo estava já assinalada em portulanos anteriores a 1418, data da passagem de Zarco e Tristão Vaz, sendo, portanto, conhecida dos navegadores da época. O seu primeiro capitão-donatário foi Bartolomeu Perestrelo, companheiro de Zarco, cuja administração lhe trouxe certo grau de prosperidade, no bom aproveitamento dos terrenos virgens e férteis da ilha. Veio depois a decadência, originada principalmente pela desorientação dos donatários seguintes, assaltos frequentes de piratas argelinos e franceses, e pela falta de chuvas.