Numa altura em que persistem apenas restrições residuais da Covid-19, mas que os números não dão sinais de descida, especialistas em saúde apesar de admitirem que poderá haver um aumento da atividade pandémica, não consideram que isso seja suficiente para apertar restrições, nem que constitua um motivo de preocupação adicional.
“Com o nível de circulação atual, é provável que exista um acréscimo de infeções decorrentes de reuniões familiares”, começa por referir Bernardo Gomes, professor na Faculdade de Medicina e no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP).
O mesmo considera Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP). “O facto de já não existir a maior parte das medidas preventivas de combate à pandemia faz com que seja mais fácil haver condições para uma propagação mais alargada da Covid”.
