Freguesia do Arco da Calheta

Festas

São Brás (3 de Fevereiro),
Espírito Santo (Junho),
Nossa SEnhora do Loreto (8 de Setembro),
Nossa Senhora da Conceição (8 de Dezembro)

Património

• Igreja matriz
• Capela de Nossa Senhora do Loreto
• Capela de Nossa Senhora da Saúde
• Capela de Nossa Senhora da Conceição
• Capela de Nossa Senhora da Vida

Outros locais

• Miradouro da Achada de Santo Antão
• Sítio do Pico do Arco
• Sítio das Florença
• Praia de Fajã do Mar

Colectividades

• Grupo Coral do Arco da Calheta
• Grupo Instrumental Juvenil

Paróquias

• Arco da Calheta
• Loreto

História

Situada à beira-mar, entre as ribeiras do Ledo e do Luzirão, confinando com as freguesias da Madalena do Mar, Canhas e Calheta esta freguesia foi um dos mais antigos locais da ilha sujeitos à colonização e exploração agrícola.
Aqui se fixou João Fernandes Andrade, conhecido por João Fernandes do Arco que neste lugar possuiu vastas terras de pão, engenhos e escravos, e instituiu uma casa vincular, com capela e capelão privativo, nos fins do século XV, estabelecendo a sua sede na Capela de Nossa Senhora da Consolação.
A este respeito diz Gaspar Frutuoso: “Da Magdalena hum quarto de legoa está a lombada que foi de Pedro Gonçalves da Camara, marido de D. Joanna de Eça, camareira-mór da rainha: he muito grossa fazenda, tem engenhos de assucar e muitas terras de canas e grandes aposentos de casas e egreja com seu capelão.
Um quarto de legoa desta lombada (…) está outra que se chama o arco ou lombada do arco, que foi de João Fernandes, irmão de Gonçalo Fernandes, fazenda tambem muito grossa, que tem engenho e muitas terras de cana e grandes aposentos de casas, egreja e capelão”.
D. João II, por alvará de 30 de Fevereiro de 1485, concedeu a João Fernandes Andrade o uso das seguintes armas: “em campo de ouro um sagitario (…) o homem nú da sua côr, o cavallo entre muzello e castanho escuro com um arco armado nas mãos de vermelho e a corda de prata, a frecha empenada de verde, elmo de prata serrado, paquife de ouro e verde (…)”.
Data de 1572 a criação desta freguesia tendo sido estabelecida a sua sede na capela de São Brás.
Antes da criação desta paróquia pertenciam os seus habitantes à freguesia da Calheta, onde cumpriam as suas obrigações religiosas que em parte passaram a ser observadas na Capela de S. Brás, quando esta começou a ter o seu capelão privativo.
Com o aumento demográfico, este templo deixou de satisfazer as necessidades de culto desta comunidade pelo que, por mandado do Conselho da Fazenda de 30 de Outubro de 1744, se autorizou a edificação de um novo templo, cuja data de início de construção se não conhece, mas que foi dado por concluído em Dezembro de 1754.

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