Freguesia de São Vicente

Festas

São Vicente (22 de Janeiro)
Santíssimo Sacramento (último domingo de Agosto)
Nossa Senhora do Rosário (1.º domingo de Outubro)
Nossa Senhora da Saúde (1.º domingo de Agosto – Lameiros)
Nossa Senhora da Paz (último domingo de Julho – Feiteiras)

Património

• Igreja matriz
• Capela do Calhau
• Capela do Pico da Cova
• Capela do Livramento

Outros Locais

• Jardim de Plantas Indígenas
• Grutas Naturais de São Vicente
• Chão dos Louros
• Miradouro da Encumeada

Colectividades

• Centro Social Cultural e Paroquial de São Vicente
• Associação Cultural e Recreativa da Vargem
• Casa da Cultura de São Vicente
• Grupo Coral de São Vicente
• Associação Cultural e Desportiva de São Vicente
• Associação de Desenvolvimento da Costa Norte da Madeira
• Associação para o Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira

Paróquias

• São Vicente
• Rosário
• Feiteiras
• Lameiros

História

A freguesia de S. Vicente está situada num vale de encostas bastante altas. Em termos geológicos, apresenta uma particularidade em relação às demais freguesias da ilha, isto é, uma intercalação calcária marinha, que só tem paralelo nas ilhas de Porto Santo e de Santa Maria.
A exploração da pedreira calcária remonta a meados do século XVII, época em que Francisco Pestana, vigário de S. Vicente, adquiriu a pedreira que depois doou à Confraria do Santíssimo Sacramento. Foi ele que iniciou a sua exploração, construindo nas suas imediações um forno. Mas não se esgota aqui a riqueza geológica desta freguesia, pois também é de referenciar a existência de um grupo importante de grutas, resultantes de canais de lava. As Grutas Naturais de S. Vicente foram pela primeira vez divulgadas em 1885 por James Yate Johnson. Segundo ele, estes canais de lava, que detêm um lugar ímpar na História Natural, são os “melhores que existem na Madeira”.
Não é possível estabelecer com exactidão, o ano em que se terá iniciado o povoamento e a colonização deste território. Presume-se que as primeiras explorações agrícolas privilegiaram o sul da ilha, em virtude da maior fertilidade dos terrenos e facilidade de desbravamento.
Só posteriormente, quando o número de povoadores cresceu de forma significativa, se terá começado o arroteamento dos vales do interior e das vertentes das montanhas. Assim, e por essa altura, se terão lançado os alicerces desta povoação. É provável que desde meados do século XV a este lugar tenham afluído alguns colonos, tendo sido S. Vicente, sem dúvida, o primeiro logradouro, seguido de Ponta Delgada.
A vila de S. Vicente constituiu-se em torno de uma paróquia que data de finais do século XV e cuja fundação se desconhece. Para o autor de ‘Saudades’, esta paróquia terá sido fundada em 1440.
Em 1590, Gaspar Frutuoso, referia-se-lhe nos seguintes termos: “uma legoa além da Ponta Delgada está a freguesia de S. Vicente, de 250 fogos com grandes terras de livranças de pão, e criações, muitas frutas de castanha, noz e de outra sorte, muitas vinhas, e muitas águas, e duas serras de água”.

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